15 de abr. de 2008

Concretizado

Como uma rosa desnorteada...
O vento canta os miúdos versos redigidos por magos
Uma faísca salta, desliza, apaga...
Vestígios do horizonte penetrado
Salientes desejos
Uma abelha cata seu amor no jardim da sintonia
Sintonia essa verde, camuflada, escondida...
Tão pouco acaba o páramo
Começa uma caminhada profunda, vertiginosa
Rodeia de olhos e de confusões o redor
Poetiza as vontades, desloca as sílabas ditosas
Respira as cicatrizes de dores antepassadas
Relaxa o alarido frenético, agudo
E torna-se concreto!

Nenhum comentário: