8 de mai. de 2008

Frieza

Teu sóbrio espírito toca o meu
Teu cálice cheio de frieza me embebeda
Assim como um mendigo para esquecer sua miséria
A dor me devora por completo
Como a carne de um cadáver em putrefação é devorada pelos germes
As lágrimas de um olho sem direção
Alagam um indivíduo estupefato com o seu ser
Cântico lunar soa às escuras de um inferno morto
O sentimento predominante vira o insignificante diante de tu
És amado e devolves em fúria
A chama acesa se apaga com o ódio
Assim como a escuridão se clareia com o amor recebido por ti
Me apoio em teus pés pra te alcançar
Mas não me estendes a mão
Então caio no vácuo da dor sem fim
Esperando em vão, que venha me buscar!


-By Pan-

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